O plano diretor de Ipojuca, município no litoral pernambucano, a cerca de 60 quilômetros de Recife, entrou na última etapa, tendo sido apresentado e aprovado na última semana pelo Conselho Gestor após ter sido avaliado pela Câmara de Vereadores, Prefeitura e secretariado.
O próximo passo é a realização de uma audiência pública com a incorporação de todas as revisões geradas durante as últimas reuniões. O matriz do plano diretor é o trabalho com os eixos urbano-ambiental, sócio-econômico e político gerencial, remetendo à necessidade de desenvolvimento de planos setoriais de desenvolvimento econômico, rural, do turismo e ainda políticas específicas de meio ambiente e habitacional.
O plano diretor contribui para traçar as macro-diretrizes do município e propor novas soluções com regras claras para o desenvolvimento urbano. "Tem nos possibilitado conhecer melhor o município e construir juntos a cidade ideal. O município tem sofrido na última década uma forte pressão imobiliária, especialmente o litoral", acredita Simone Osias, secretária de Planejamento e Desenvolvimento Econômico. Mas é preciso ter cautela para evitar adensamentos excessivos ou atividades que possam ser conflitantes com a sustentabilidade desse ambiente natural rico em manguezais, reservas de aqüíferos, áreas estuarinas e praias de beleza sem igual. "Queremos preservar tudo, assegurando o desenvolvimento sustentável da indústria sucro-alcooleira, do complexo industrial portuário e do turismo de ponto de vista ambiental e social ", assegura Simone. De acordo com a gestora, o plano vai transformar o município, oferecendo mais oportunidades e qualidade de vida.
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