Histórias de assombração são contadas pela primeira vez em um espaço fechado
Sexta-feira 13 é, tradicionalmente, um dia de muita superstição e o Recife tem se aproveitado de suas lendas urbanas para marcar as datas com passeios recheados de histórias, no mínimo, curiosas. A 7ª edição do projeto Lendas do Recife acontece pela primeira vez em um local fechado, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), às margens do Rio Capibaribe, na Rua da Aurora. O prédio histórico guarda lendas como a galega e o escravo que percorrem o museu, eventualmente causando assombração para visitantes e vigias noturnos.
Cada cômodo do Mamam vai se transformar em um cenário para as histórias, que serão contadas por profissionais e estagiários de turismo. Uma das mais curiosas é a da “Galega do Mamam”, uma jovem da década de 1920 que faleceu ao cair da escada ao entrar em seu baile de debutante. Naquela época, o Mamam era o Clube Internacional do Recife. O local, construído no final do século 19 pelo Barão de Beberibe para uma de suas filhas, já foi também o Clube de Regatas Internacional e prédio da Prefeitura do Recife. Nos anos 90, foi restaurado e passa a abrigar desde então o Mamam.
Além da lenda da “Galega do Mamam”, outras histórias entram em cena no museu como a da socialite Laura Passos, conhecida por seduzir outrora os homens recifenses com sua beleza. Conta-se que a moça faleceu tuberculosa e mesmo tendo se findado sua história na Terra continuou a pairar nos eventos sociais para seduzir os homens, levando-os à falência e conduzindo-os ao cemitério de Santo Amaro. Outro episódio curioso é o da “Velha branca e o bode vermelho”, uma idosa muito rica e mesquinha que criava quatro sobrinhas e morreu louca atormentada por um bode vermelho.
A expectativa é de um público de 250 pessoas em dois grupos: às 19h e às 20h30. As inscrições devem ser feitas antes do dia do evento pelo telefone (81) 3232-8847. A camisa-ingresso será trocada por 1kg de alimento, que será doado a uma instituição de caridade.
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